Desassombro também me trespassa a alma
em noites quentes de verão.
Três paredes alinhadas e uma desassombrada
Quisera manter em linha a quarta parede de pedra caiada
Mas o sal do interior espalhou-se
e desordenadamente me foi desnudando.
Rendi-me mas não me tolhi ao medo
nem ao segredo
O amor transpira na minha pele
nesta noite quente de verão.
Desnudo-me e rendo-me ao meu pensamento
como ao encanto das cigarras em pranto.
HHoje 2015
Que lindo, que maravilhoso poema:)))
ResponderEliminarDeixo um beijinho com carinho.
Há paredes assim, porosas...
ResponderEliminarBeijos, SD. :)
Há sempre qualquer coisa, como uma parede, em desalinho.
ResponderEliminarBelo poema, Helena
E vi nas tuas palavras a nudez da tua alma :)
ResponderEliminarLindissimo SD
beijos