No
Inverno,
quando
mais rareia a esperança.
São
certas fixações da consciência,
coisas
que andam pela casa à procura de um lugar
e
entram clandestinas no poema.
São
os envelopes da companhia da água,
a
faca suja de manteiga na toalha,
esse
trilho que deixamos atrás de nós
e
se decifra sem esforço nem proveito.
É
a espera e a demora.
São
as ruas sossegadas à hora do telejornal
e
os talheres da vizinhança a retinir.
É
a deriva nocturna da memória:
é
o medo de termos perdido sem querer
a
nossa vez.
Rui
Pires Cabral
Deve ser por tudo isso, que não gosto do Inverno...
ResponderEliminarNem eu, nem eu...
Eliminare ainda falta o mau tempo... :)
ResponderEliminarQuando é que chegas?
Eliminar:)
muito em breve... :)
EliminarJá sei, é no Domingo.:))
EliminarEste inverno pode acontecer, e acontece, em qualquer estação do ano.
ResponderEliminarÉ preciso arranjar estratégias para contrariar o peso dos dias pequenos e frios por fora.
Beijo, SD.
Dias pequenos, noites tamanhas!
EliminarBeijo Isabel e bom fim de semana.:))
O tempo tristonho e a noite entranham-se cá dentro...
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