De partida pelas
estradas,
não vai ao
encontro de ninguém senão dela própria.
Antes de morrer
importa ao menos dar a volta à sua prisão.
Os contornos
interiores confundem-se com os limites do mundo,
e é percorrendo
este último que se encontra a melhor metáfora para a sua própria
morte.
Os confins podem
sempre reduzir-se aos muros de uma verdadeira masmorra.
O fim só pode
ser vivido enquanto a consciência subsiste.
Cada momento
impõe a experiência necessária da morte,
desperta a
agonia, que é o nosso único estado permanente,
aquele que o
hábito do sedentário se esforça por ocultar.
Aquele que viaja,
está assim mais próximo da verdade, é amigo da morte.
Aquele que está
sempre de partida reconhece a realidade do seu corpo como a de um
mero saco de viagem.
HHoje
é quase... mas nã é... se considerar a morte nã como uma partida, mas como uma chegada...
ResponderEliminar(tinha saudades, muitas:)