Subitamente
fiquei calada !
Quase não consigo pensar,
quase não consigo andar.
Sempre digo que algumas coisas são assim !
Sempre alcanço o
infinito…
Até que uma estrela igual a tantas outras chega,
Chega…e não volta.
O caminho a vencer a estrada envolta na neblina compacta,
contrária em tudo o que existe,
confusa de sinónimos, conclusão precipitada.
Construído pedra a pedra lá está o suporte.
Suporte até suportável,
Pano de linho branco tão puro, igualmente suportável.
Tentativa aniquiladora da pureza devastando tantas marés,
Saldando resgates infindáveis.
Continuação não existe, perduração extensiva do risco,
Sensação percorrida pelo concreto.
Já está o sol no horizonte, pendentes estão as estrelas lá
no alto.
O fio que as tece afina os enlaces.
A escala desce sucessivamente e chega ao cândido momento.
Momento encantado, percorrido por cautelosos palhaços.
Candura premeditada,
Consolação pacata dos que sabem!
HHoje
Esses subitamentes são tão duros, tão cansativos e tão dolorosos...Por vezes lutar contra eles ainda nos sangra mais as mãos, os joelhos e a alma. É deixar o corpo vir à tona e não fazer mais nada...
ResponderEliminarDeixo uma abraço apertado minha Amiga SD.
Até nos caminhos mais confusos conseguimos encontrar um ponto de referência, um sinal, algo que nos faz subitamente ter esperança.
ResponderEliminarBeijos e bom domingo SD
Cansamo-nos de remar contra a maré... Haja uma nesga de esperança!
ResponderEliminarbeijos, SD. :)
A libertação interior ainda é, para muitas pessoas, um mistério. Essas pessoas raramente têm lucidez suficiente para encontram o tal "ponto de referência" referido (e bem) no comentário acima.
ResponderEliminarBeijo