Arrumei
os amores, é a primeira regra da vida – saber arquivá-los,
entendê-los, contá-los, esquecê-los.
Mas
ninguém nos diz como se sobrevive ao murchar de um sentimento que
não murcha.
A
amizade só se perde por traição – como a pátria.
Num
campo de batalha, num terreno de operações. Não há explicações
para o desaparecimento do desejo, última e única lição do mais
extraordinário amor.
Mas
quando o amor nasce protegido da erosão do corpo, apenas perfume,
contorno, coreografado em redor dos arco-íris dessa animada
esperança a que chamamos alma – porque se esfuma?
Como
é que, de um dia para o outro, a tua voz deixou de me procurar,
e
eu deixei que a minha vida dispensasse o espelho da tua?
Inês
Pedrosa
Que bom deixares tantos motivos para reflectir.
ResponderEliminarObrigada pela partilha.
Boa semana, SD.
O tempo...
ResponderEliminaresse que dizem que resolve tudo...
Mas apenas ajuda a redefinir as prioridades
dos problemas da vida...
O amor...
esse malandro que se apodera do corpo
sem permissão...
Mas tudo tem uma explicação...
até o silêncio fala...
basta ouvi-lo...
Quest...
Tudo tem uma explicação sim.
EliminarAté o silêncio das almas que teimam em não querer separar-se!
Não fosse a realidade estar presente...
Ninguém venderia a própria alma!!!
Digo eu...
Beijo Quest e que estejas bem.:)))