De amor nada mais resta que um Outubro
e quanto mais amada mais desisto:
quanto mais tu me despes mais me cubro
e quanto mais me escondo mais me avisto.
E sei que mais te enleio e te deslumbro
porque se mais me ofusco mais existo.
Por dentro me ilumino, sol oculto,
por fora te ajoelho, corpo místico.
Não me acordes. Estou morta na quermesse
dos teus beijos. Etérea, a minha espécie
nem teus zelos amantes a demovem.
Mas quanto mais em nuvem me desfaço
mais de terra e de fogo é o abraço
com que na carne queres reter-me jovem.
Natália Correia
Bela partilha:)
ResponderEliminarDeixo um beijo e um abraço.
Beijo Sandra e bom fim de semana.:)
EliminarOutubro, outono e tristeza. Nunca concordei com essa relação.
ResponderEliminarMas tens aí um dueto perfeito. Adorei a imagem.
Beijos SD :)
Outubro é um mês de perda, será sempre.
EliminarConcordo contigo, é uma trilogia difícil .
Beijinhos e bom fim de semana.:)
Bela imagem!
ResponderEliminarGosto do estilo da Natália, ao mesmo tempo, a rasgar e doce.
Pelo ritmo, poderia parecer uma banda sonora pouco provável... Afinal combina bem!
Beijos, SD.
Quanto mais me escondo mais me avisto.
EliminarOutubro é isto para mim!
Mês triste.
Beijo Isabel.:)
quando é que muda a hora?
ResponderEliminarQuando tu quiseres.
Eliminar16.09 pm está bem?
Beijo Manel.:)
O outono é tramado...
ResponderEliminarBeijinho
Há uma certa doçura na tristeza. Há mais meses para além de Outubro!
ResponderEliminarBeijos, SD.