Desatenta, Repensada como se eu fizesse uma promessa ao pensamento e à minha sobrevivência. Deito contas aos desencontros, Destancio-me de pensamentos parasíticos de regras e de excepções. Será que a matéria cede ao meu peso? HHoje 2012
Escapam-te entre as mãos e escorregadias ficam as luzes da ribalta, terminou a festa, agora vem o silêncio, a tragédia, agora é que vais dançar com o vento. É secular a ideia, a premissa de que o Amor pode tudo, doce ilusão, como te enganas, como passaste ao lado da vida que passou por ti. Isto de segurar a máscara e o manto não dura sempre, acaba por nos pregar a maior rasteira de todas, somos esquecidos.
Amanhã é outro dia, e quem faz disso vida, pouco se importa se andas à procura do amor perdido. Já devias saber isso há muito, doce ilusão, como te enganas, pensares que és o tal, que o teu sorriso oco e sem propósito quer dizer qualquer coisa de diferente.
É tudo igual, come-me, que eu como-te, ponto final na história. Doce ilusão, pensares que estás livre para amar plenamente e que te querem, é só até cair a máscara e a rotina te devolver os vícios, que tanto teimas em não largar . Estás cheio de chuva ácida no teu interior, livra-te dela quanto antes ou serás corroído por ela. Não sabes o que queres, vens de mansinho dizer que tens saudades. O seguro não morreu de velho !!