quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Caiu-me a alma a uma latrina

Estou como tu dizias aqui há tempos:
"Caiu-me a alma a uma latrina, preciso de um banho por dentro!"
Ega murmurou melancolicamente:
- Essa necessidade de banhos morais está-se tornando com efeito tão frequente!... Devia haver na cidade um estabelecimento para eles.

Eça de Queirós, in "Os Maias".
Fotografia, Rodney Smith.

13 comentários:

  1. Podia ter sido escrito hoje. ;)
    Beijo, SD.

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  2. Respostas
    1. Do banho?
      Fazemos uma excursão à terra dos banhos.
      Talvez também tenham um apagador de memórias!
      :)))

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  3. banhos morais precisam muitos que andam por aí a fazer política...
    o Eça lá sabia.
    bj

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    1. Verdade, muitos precisavam da banhos morais e banho com sabão para arrancar as vergonhosas máscaras com que se apresentam!
      :))))

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    1. Posso não precisar, mas cai-me por vezes a alma com a sujidade de alguns.
      Beijo Jorge:)

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  5. Às vezes tropeçamos na sujidade que nos rodeia.

    Beijos, SD, e bom Domingo. :)

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    1. Às vezes sim. A sujidade que está guardada no fundo da latrina de certas pessoas é tão assustadora quando se revela, que acho que nem com banho moral ou de lixívia lá vai...
      Beijo Maria:)

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  6. Tua escrita é linda. Amei, juro.
    Vou te seguir nesse blog e se
    tu achares que deve, por favor,
    também me sigas.

    Beijos.




    .

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