quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O café com sono

É quarto crescente e Deus nos ajude.
Deus ou os astros, a telenovela, ou a Senhora dos Aflitos.
Para que alguém nos ajude e nos transporte para fora destas canículas, destas miragens, 
deste ser-se de vento a soprar ao contrário.
O passado, presença presente, sempre a inundar o dia,
a transformar a teia na cabeça aflita do sono.
É a canícula.
É o café com sono.
São os raios que às vezes partem.
Ainda à  pouco passei pela fonte e não tinha água.
As ruas fundem-se, torna-se perigoso caminhar.

Torna-se perigosa
A canícula


H Hoje

5 comentários:

  1. Aqui não há canícula, ora bolas! Só um frio de rachar! ;)

    Beijinhos. :)

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    1. Frio, muito frio aqui também.
      Esperemos pela canícula que tarda!
      Beijinhos. :)

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  2. Quando o café tem sono, nem quero pensar nas consequências advindas...
    O texto está maravilhoso minha amiga...apesar da canícula.

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    1. Quando o café tem sono, nada a acrescentar !
      Beijo Sandra e bom fim de semana.

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  3. Um passado presente traz um futuro sem sono. E com café! :)
    Beijos

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