segunda-feira, 20 de abril de 2015

Inesperado vendaval

Como em qualquer momento da vida,
pensamos estar preparados para os embates e circunstâncias do dia a dia que se quebra,
se desmorona e abate sobre nós qual vendaval inesperado.

Pensamos,
mas só em pensamento o imaginamos,
esperando que esse momento não nos atinja,
na nossa já tão frágil existência.

Nós não escolhemos o Amor, mas o Amor escolhe-nos.
Parece incontornável e irreal pensar que esta é a condição humana que molda o que somos,
não o que queremos ser.

A mim,
parece-me que o Amor se confunde com a vida real,
se mistura e dilui com a ilusão dos dias.


HHoje

9 comentários:

  1. Foste sublime a exprimir o que sentes. E gostei particularmente do último parágrafo....
    Beijinho e boa semana!

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    1. Vou escrevinhando o que sinto.O semblante do que sou.
      Obrigado pelas palavras Ricardo.

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  2. Essa é que é a verdade, nesta vida, na verdade, muita pouca coisa escolhermos...

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    1. Eu não escolho nada !!
      Vou sentido pelos caminhos.
      Beijinho Noname.:)

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  3. Minha querida, o amor e a dor andam de mãos dadas, são o tempero dos nossos dias.
    Muito belo este teu poema carregado de sentir. Deixo um abraço bem junto do teu coração.

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    1. É mesmo Sandra, o tempero dos dias.
      E o destempero das noites.
      E escrevo pois os vendavais são fonte de inspiração.
      Beijo Sandra e bom fim de semana.:)

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  4. Tenho sentido dificuldades
    Dificuldades de sentir o que é isso
    Essa coisa chamada de Amor...

    Associada à saudade claramente
    Associada ao desejo inevitavelmente
    Associada ao emocional exclusivamente...

    Bandido que troca as voltas
    Da racional mente sã...

    Quest...

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    1. Subscrevo essa dificuldade que sentes.
      Essa coisa a que chamam Amor...
      Tantas nuances e sombras,
      quantas alegrias momentâneas
      Que fazer ?
      Viver.

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  5. Viver...
    Sim...
    Mas para quem?
    Mas para quê?

    Quest...

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