sábado, 1 de agosto de 2015

Sal_picos concretos

Veloz vai o comboio onde viajo agora sem medo.
Concreta, entre a maresia que me corre nas veias,
leio a história de anos que me escreves.
Amor sublime, etéreo,
não possível neste nosso tempo de vidas trocadas.
Como foi acontecer tão profundo,
feito apenas de realidade?
Partes agora para um destino diferente,  seguro e sábio
com o que dizes te ensinei, sobre a dor, a vida.
Percorre-te o sentimento de homem completo,
nunca antes revelado em ti.
A falta de coragem, tolheu-te a escolha, dizes.
Acredito, fechou-se um ciclo.
Somos apenas dois concretos desalinhados no tempo.


HHoje 2013

2 comentários:

  1. Muito bom, Helena!
    Eu nunca percebi a razão que leva as pessoas que admitem ter consciência da falta de coragem, a continuarem a deixar-se engolir por ela.
    Beijo e bom fim-de-semana.

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  2. Memórias...
    Que hoje fazem história...

    Quest...

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