quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Do medo ou a explicação do vazio

É preciso não achar estranho o que não tem estranheza nenhuma, 
o melhor é a Verdade ! 

Pode ser desta caixa que deixei cair quando fui à pouco ao exterior. 
Devia ter um ar extraviado, mas certo, pois aconteceu-me qualquer coisa,
 já não posso duvidar ou então é o mundo que se inverteu.
 Agora, pergunto a mim própria, porquê? 
Queria ver claramente o que se passa comigo, antes que seja tarde. 
Arrastar-me para onde? 
Para o fundo, em direcção ao Medo!! 

Admiro-me como se pode mentir com a verdade na mão. 
São tudo hipóteses e deixo-me ficar sentada, de braços caídos, 
por vezes esboço algumas palavras, sem coragem bocejo e quando findar a noite sairei deste lugar vazio. 

Mais uns segundos, a voz desliza e desaparece, bastaria tão pouco para fazer parar a música ! 
Dêem-me licença de não partilhar da vossa opinião. 
Existem momentos em que pergunto 
se o Domingo afinal é deles e não meu. 
Três horas. 

Três horas é sempre tarde ou cedo para aquilo que queremos fazer. 

HHoje

10 comentários:

  1. Belo momento!
    Ver claramente o que se passa connosco, como se de uma análise detalhada, imparcial e tranquila se tratasse, talvez não seja viável.
    Ir vendo, tentando perceber... Talvez por aí.
    Beijo, Semblante.

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  2. Com o tempo vamos tendo a percepção do que nos rodeia, do que nos faz mal e bem também.
    E depois, deixar que os Domingos aconteçam.
    Beijo Isabel.:)

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  3. foi do ar extraviado, quase certo... muito certo, mas nã te deixes ir de arrasto... não, não, não.

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    1. Foi do ar extraviado ou desnorteado.
      Ou talvez por ser domingo.
      Nã vou, nã vou.

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    2. domingo é bom, domingo dormi até mais tarde, domingo é lindo :)

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  4. É preciso fazer sempre, independentemente do número de horas...
    :)
    Beijos SD

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  5. Ficar sentada de braços caidos não é solução. Há sim que parar para ver o caminho a seguir, mas depois há que levantar e seguir. Beijinho :)

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  6. Erguermo-nos sempre, a cada dia, seja que dia for.

    Beijos, SD. :)

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  7. Há uma solidão terrível neste momento, como uma asfixia. A noite tem destas coisas, quando por vezes desce do céu e se passeia de mãos dadas com a alma. Felizmente existem as alvoradas...

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