De que me serviu ir correr mundo,
arrastar, de cidade em cidade,
um amor que pesava mais do que mil malas;
mostrar a mil homens o teu nome escrito em mil alfabetos
e uma estampa do teu rosto que eu julgava feliz?
De que me serviu recusar esses mil homens,
e os outros mil que fizeram de tudo para parar-me,
mil vezes me penteando as pregas do vestido cansado de viagens,
ou dizendo o seu nome tão bonito em mil línguas
que eu nunca entenderia?
Porque era apenas atrás de ti que eu corria o mundo,
era com a tua voz nos meus ouvidos que eu arrastava o fardo
do amor de cidade em cidade,
o teu nome nos meus lábios de cidade em cidade,
o teu rosto nos meus olhos durante toda a viagem,
mas tu partias sempre na véspera de eu chegar.
Maria do Rosário Pedreira
tava-se mesmo a ver onde é que isto ia dar... beijo, beijo, outro beijo
ResponderEliminarTasse mesmo q ver que anda tudo desencontrado...
EliminarBeijo