quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Talvez errar no que me espera

Enquanto espero que a morte sobrevoe esta minha rua, 
este meu espaço, vou chorando e caminhando.
Meus pensamentos tomam a dianteira dos meus dias, 
já pouco crédito tem um  lânguido sorriso.
E choro, choro os dias passados, choro a minha vida e, 
creio que sou feliz como nunca sonhei ser.
Não me prendam, desviem o olhar se quiserem, 
abandonem-me,
  que eu não creio sentir saudades.
Não suporto nem transporto fios que me fazem mover 
e acenar em concordância nesse fio condutor de todo o sistema.
Já chorei o suficiente para sentir paz.
Vou criando garras por estes caminhos, 
já que só não serei !

HHoje

7 comentários:

  1. A felicidade traz paz e tranquilidade SD, com ou sem garras:)
    Um beijo em ti vizinha :)

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    1. A felicidade são momentos que se constroem.
      Hoje sei que nunca estive só!
      Ainda bem que somos vizinhas Impy.:))
      Beijo

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  2. Minha querida, o erro e a imperfeição moram dentro de nós. Acredito que os teus erros futuros oferecam um impacto escasso no teu caminho. A paz no tempo vai se entranhado. Belo poema minha querida SD.
    Beijo imenso.

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  3. Um texto algo melancólico, mas muito profundo!
    Amei!

    Um beijo e até breve!

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  4. Todos dias morre um pouco de nós para que nasça outro tanto. A renovação faz-se mesmo quando não é Primavera.
    Beijo

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  5. Os caminhos da vida são plenos de momentos assim.

    Beijos, querida :)

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  6. É como dizes ali atrás, a felicidade constroi-se passo a passo, com muita garra. Beijinho SD

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